Brava gente!
Quem nunca… andou de balsa?
No século XIX, os imigrantes que chegavam às colônias do Rio Grande do Sul precisavam percorrer a selva, abrindo picadas para chegar aos lotes coloniais fornecidos pelo governo.
A passagem do Rio das Antas – RS, sempre era uma aventura, principalmente em época de chuvas fortes. Após o rio das Antas, as novas colônias de Alfredo Chaves (atual Veranópolis) ou “Paese Nuovo”, esperavam os imigrantes!
No romance Quando Meninos Viram Homens, os personagens vivem a aventura com vários percalços na travessia do rio das Antas, na atual Veranópolis… 🙂. Para saber mais do livro:
www.quandomeninosviramhomens.com.br/livro
Veja foto da balsa do Glitz, dos idos de 1900, no rio Ijuí, em Ijuí-RS.
. Emil Glitz era um lituano que falava vários idiomas e instalou a balsa em 1898, onde tinha um comércio e uma lavoura de cana. Fazia cachaça, rapadura e vendia aos colonos. 😮
. Apesar da fragilidade da balsa, tem 2 homens montados em cavalo mais 7 pessoas em pé. Um dos colonos está com a mão erguida e com um objeto que parece ser uma garrafa.
. O cabo à direita era usado para puxar a balsa de um lado para outro, de forma manual. O senhor bem à direita deve ser o operador da balsa. Será o Glitz ?
. Ao fundo, 6 cavaleiros aguardam a balsa chegar, próximo da casa do Glitz.
Mais tarde, em 1907, Emil Glitz fundou uma empresa importadora e exportadora que prosperou e teve várias filiais. 😮
Nossa homenagem a mais um bravo imigrante empreendedor, Emil Glitz!
Buona sera a tutti! — sentindo-se com medo em Rio Ijuí!
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